O Linkedin é a maior rede social profissional do mundo. Boa parte das pessoas que se inscrevem nela estão em busca de vagas de emprego, realizar cursos de aperfeiçoamento profissional ou expandir seu networking. Mas e para empresas? Há espaço para ações de marketing no Linkedin?
A resposta é sim. O Linkedin oferece um potencial enorme para que as empresas promovam suas marcas. O grande truque é entender de que forma o seu negócio pode explorar esse potencial, já que a estratégia de ação nessa rede dependerá muito do ramo da empresa.
Qualquer negócio pode tirar proveito do Linkedin, porém empresas B2B (Business to Business) possuem mais opções dentro desta rede, justamente por ser diretamente voltado para outras empresas.
Como criar a página da sua empresa no Linkedin?
Nesta rede, as páginas comerciais são chamadas de Company Page. É importante ter uma Company Page não apenas para se relacionar com outros usuários, mas para criar ações específicas de divulgação no Linkedin.
Ah, antes você precisa saber algumas coisas: para ter uma Company Page, você precisa ter um perfil pessoal ativo no Linkedin, além de ser funcionário da empresa e ter um e-mail corporativo. Não se preocupe, você pode criar este e-mail através do próprio Linkedin.
Irei mostrar rapidamente o passo a passo para criá-la.
- Em seu perfil pessoal, clique em “Soluções” no canto superior direito da tela;
- Lá, clique em “Criar Linkedin Page” ou “Criar Company Page”;
- Preencha com as informações da sua empresa – não se esqueça da seção “Sobre nós”, em que você deverá descrever de forma sucinta e interessante o que a sua empresa é e o que ela faz.
- Defina quem irá administrá-la. Você pode inserir até 10 administradores em sua Company Page, a única condição é que sejam também funcionários da empresa na rede.
O que postar no Linkedin?
O Linkedin não é uma rede para passar o tempo. A maioria das pessoas estão ali com um objetivo que é o de se manter atualizado sobre o mercado de trabalho.
Nesta rede se tornou comum o compartilhamento de artigos por parte de perfis pessoais, demonstrando uma ideia sobre determinado tópico, com a intenção de levantar debates entre os usuários.
Para empresas, a ideia é basicamente a mesma. As pessoas que estão no Linkedin estão buscando por conteúdos densos. Por isso, a rede é tão boa para o marketing de conteúdo. Se você já tem um blog, aproveite e compartilhe esses textos no Linkedin. Se você não tem, pode postar o conteúdo ali mesmo.
A parte boa de ter um blog e compartilhar as publicações por lá é que você estará gerando tráfego para o seu site e poderá direcionar estes usuários a outras abas.
É claro que há espaço para publicações menos densas no Linkedin, nem tudo precisa ser um “textão”.
A grande questão é: não publique no Linkedin apenas por publicar.
Seus posts devem ter pelo menos um desses objetivos: mostrar como a sua marca se posiciona sobre determinado assunto – preferencialmente da mesma forma que a sua audiência –, trazer ações que mostram como a sua empresa está antenada em questões relevantes à sociedade – como o mês de visibilidade LGBTQIA+ -, e, por vezes, trazer inovações pelos quais os seus produtos ou serviços estão passando.
Posso divulgar no Linkedin?
O Linkedin, obviamente, também é um espaço para divulgação de serviços e produtos. A diferença é que por se tratar de uma rede profissional, o ideal é que esses serviços se relacionem, de alguma forma, com este meio, seja por promover o desenvolvimento pessoal ou até mesmo por gerar bem-estar em quem compra.
Alguns exemplos de serviços que fazem sucesso no Linkedin são: workshops de carreira; cursos de idioma; e-books voltados para o autoconhecimento…
Para divulgar o seu serviço no Linkedin, assim como nas outras redes sociais, aposte no anúncio. Existem duas formas de anunciar no Linkedin que são as minhas preferidas, confira:
Dynamic Ads: Você pode personalizar o anúncio através de segmentações. Assim, usuários diferentes irão ver anúncios que combinem mais com cada um deles.
Sponsored InMail: Este tipo de anúncio irá chegar diretamente na caixa de mensagem dos usuários. Assim, quem os recebe está mais propenso a, pelo menos, responder à mensagem.
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